segunda-feira, 20 de abril de 2009

Como trabalha essa tal de esperança

Olá minha gente, hoje meu texto vai ser um pouco diferente. Cá estou eu para falar de esperança. Palavra sublime que carrega consigo uma carga emocional imensa, cansativa, praticamente um fardo em suas próprias costas.

Quem de nós nunca teve esperança de conseguir alguma coisa? Esperança normalmente está relacionada com desejo, vontade, sonho. Às vezes coisas possíveis, outras nem tanto. Algumas engraçadas, outras escabrosas, outras impossíveis de descrever.

Mas vamos aos fatos: na semana passada Susan Boyle, uma desempregada escocesa virou a coqueluche mundial quando se apresentou no programa inglês "Britain's got Talent". Ela cantou a música "I dreamed a dream", do musical "Os miseráveis". E gente, ela arrasou. Arrancou lágrimas, aplausos e fãs incondicionais como a atriz americana Demi Moore.

E sabe qual era o seu propósito nesse show? Ela tinha esperança de um dia poder ser uma cantora profissional e ficar diante de uma grande platéia. Não imaginava, porém, ter seu vídeo assistido em todo o mundo com uma audiência de dois dias de mais de 60 milhões de acessos. Ela não tinha nada, nem emprego. Apenas talento escondido e esperança.

E você, leitor, tem esperança do que?

Você já parou para fazer esse exercício?

Agora vamos a outra argumentação: será que a ESPERANÇA não seria uma válvula de escape para justificar nossos fracassos? Nossa falta de atitude? Olhem a Susan. Ela sempre se achou feia, nunca casou, nem beijou na boca. Cantava desde os 12 anos para pequenas platéias e alguns amigos. Até que um dia resolveu agir e olhem no que deu. Fantástica.

Vamos pegar esse exemplo e tentar levantar nossa auto-estima. Vamos fazer coisas. Não tenhamos medo de parecer ridículos porque ridículo é aquele que julga sem nunca ter erguido a bunda de sua cadeira e ficar apenas vendo a vida passar em sua frente.

A letra da música cantada por ela diz entre tantos outro trechos o seguinte: "Eu sonhei um sonho muito tempo atrás, quando havia esperança e a vida valia a pena ser vivida / Eu sonhei que o amor nunca morreria, eu sonhei que Deus seria perdoador / Quando era jovem e destemida, e sonhos eram feitos, usados e desperdiçados / Não havia resgate a ser pago, não havia canção não cantada ou vinho não provado / ... / E eles destroem suas esperanças e transformam seu sonho em vergonha/ E eu ainda sonho que ele virá até mim e que viveremos nossas vidas juntos / Mas há sonhos que não se realizam e há tempestades que não se acalmam / Eu tive um sonho que a minha vida seria tão diferente deste inferno que estou vivendo / ... / Agora a vida matou o sonho que sonhei".

Assistam o vídeo da Susan Boyle e inspirem-se. Emocionem-se. E tirem suas próprias lições de vida.

Um grande abraço, cheio de esperanças.