segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Afinal, por que Lula?

Gente, todos os dias vejo nos programas dos candidatos ao Senado no Tocantins que eles são os candidatos do Lula. Marcelo Miranda diz isso, Paulo Mourão diz isso, João Ribeiro também diz. E o Vicentinho? Acho que esse é o único que não fala isso, mas daqui a pouco ele também vai arrumar uma foto com o presidente e vai dizer que é seu candidato também.

Mas afinal, quem é mesmo o candidato do Lula? Quantos ele apoia? E por que todos os candidatos, até mesmo os adversários, citam o Lula em suas campanhas? Todos querem estar próximos à figura do “fenômeno” popular que é o Lula. Quase tive um treco quando José Serra também se colocou ao lado de Lula durante um programa eleitoral. Meu Deus!!! Seria esse o fim dos tempos?

Por falar em tempo, em que tempo nós estamos? Tempo onde elegemos um presidente e este cara é o único “bom” político que existe? É o único com carisma, com proteção anticorrupção cujas sujeiras de seus companheiros e dele mesmo nunca o atingirão?

Eu ouvi o Tiririca (que é candidato a deputado federal por São Paulo) falar, dentro da sua profunda ignorância e sua tímida inocência, que vai apoiar a Dilma Rousseff porque o Lula fala que ela é boa. Então, se o Lula disse, é uma ordem.

Sabe o que isso me lembra? Ditadura, autoritarismo, fascismo. O popularesco que nada mais é do que a imposição disfarçada de bondade. É praticamente a política do pão e circo. Só que desta vez sem o pão, mas, com palhaçada de sobra.

Muito me admira que a classe política se renda a essa condição. O PT e o Lula nunca tiveram oposição. Aliás, uma coisa o PT sabia fazer: oposição. E o PSDB? Cadê a oposição do governo brasileiro? Por que se tem medo de importunar o presidente Lula? E agora essa guerrilheira, assaltante, sequestradora o que ela vai fazer com o nosso país? Enclausurar-nos, tirar todo nosso dinheiro (que não é lá grande coisa), cortar nossa liberdade?

E o que esperar do Serra, um bobão que não sabe fazer discurso, que não tem carisma (já que é isso que o povo gosta), não tem postura de presidente, nem cara de presidente e nem marketeiro bom para mudar esse conceito. Mil vezes o PSDB tivesse escolhido o Aécio Neves. Assim teríamos um candidato bonito, com carisma e com bom papo. Enganaria-nos direitinho e talvez o Brasil não ficasse tão fragilizado como está com o “pai” Lula e a “mãe” Dilma.

Do jeito que a coisa está, acho melhor eu ir embora logo do Brasil porque não quero estar aqui para presenciar a profunda decadência da democracia. Ah, e numa dessa quem sabe o Lula não me ajuda a ser vendedora de pizza na Itália. Vou fazer uns flyers com uma foto montagem minha com o Lula para auto promover meu negócio.
E eu prometi que não ia falar de política. Ai ai, agora azar, não me aguentei. Tá dito.
Até mais e já fui!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Livro para Voar: um instrumento da literatura







Mãe e filha saem do supermercado num sábado à tarde e resolvem sentar no banco da praça em frente ao estabelecimento. Escolhem um banco embaixo de uma árvore com uma bela sombra e se deparam com uma surpresa: no banco escolhido, dois livros perdidos.

Esta é a descrição de uma cena comum dentro do projeto Livro para Voar que foi lançado em Palmas no último sábado, dia 21. A ideia de distribuir livros gratuitamente partiu do encontro de amigos e colegas de trabalho da CONNE Investimentos. Wagler Vieira, o maior entusiasta desse grupo (e meu marido), descobriu que já existia um projeto parecido sendo desenvolvido no Brasil e resolveu instigar seus companheiros Jamir Luz, Lúcio Pin e Ana Paula Mecenas (foto) a realizá-lo. Claro que eu também estava lá registrando tudo.

Durante o sábado várias pessoas cadastraram seus livros no site do projeto (www.livroparavoar.com.br) e foram até a Praça do Bosque e o Parque Cesamar para “perder” seus livros e deixá-los ter novos leitores.

O grande barato da literatura é justamente compartilhar histórias. De nada adianta você ficar com um livro guardado numa estante porque ninguém lê duas vezes o mesmo exemplar. Livro para Voar é uma excelente forma de incentivar a leitura, de aproximar as pessoas das boas histórias e, principalmente, de fazer com que o hábito da leitura seja adquirido pelo prazer que ela traz e não pela obrigação imposta pelas escolas ou professores.


Leia e fique livre para viajar nas histórias. Liberte seu livro, liberte sua mente e seja feliz!